sexta-feira, 27 de junho de 2008

Bibliotecário, seu negócio é a informação!

Fernanda Guilhon


As tecnologias avançadas do mundo atual contribuem com o desenvolvimento profissional e o crescimento das empresas. As áreas ligadas à Informação especialmente, recebem maior colaboração e influência. Mas, que áreas são essas? Dizia-se que de todos os profissionais que eventualmente são remunerados para criar conhecimento, comunicar idéias, processar informação (Porat, 1977), assim, consideramos os engenheiros, projetistas, gerentes. Numa idéia mais nova, Stassman (1985), ainda abrangente, conceitua o profissional da informação como aquele que trabalha com informação em vez de com objetos.
De qualquer forma, o mercado está mais competitivo, moderno e atualizado. A globalização bateu em nossas portas e, sem pedir licença, entrou em nossas vidas. Mas como se comporta o profissional bibliotecário diante tantas mudanças?
Normalmente o nome das profissões remete ao que os profissionais fazem e no caso da biblioteconomia – lida com livros em bibliotecas!!?? Já foi o tempo que a imagem do bibliotecário era da pessoa que atrás de um balcão guardava os livros como tesouros intocáveis. Hoje, é preciso participar da informação, recolher e disseminar. Organizar o conhecimento. Participar na transformação da informação tácita em explícita. Permitir acesso à informação e ajudar a transformá-la em conhecimento.

Para maior divulgação da profissão alguns pontos precisam ser considerados:

A fixação da marca é importante! Já que o nome (marca) da profissão não corresponde com a função de seus profissionais, é preciso esclarecer e divulgar no que consiste a profissão: prestação de serviços e elaboração dos produtos de informação.

Esclarecer à sociedade e principalmente ao bibliotecário que a área de negócio da profissão não é o livro e nem a biblioteca, mas sim a informação!! Pensando desta forma, o livro e a biblioteca tornam-se apenas suporte para a informação.

Focar no seu negócio e analisar seus concorrentes e barreiras de entrada e saída (considerando que os concorrentes da biblioteconomia são os próprios serviços de informação advindos das áreas de informática, administração, comunicação entre outras.)

A mistura das técnicas tradicionais e, em alguns casos, insubstituíveis, com as tecnologias avançadas podem fazer da profissão um grande desafio e realização.

É preciso que o bibliotecário olhe no espelho e se reconheça!!

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PORAT, M. U. The information economy: definition and measurement Washington: U.S. Department of Commerce, Office of Telecommunications, 1977.

STRASSMANN, P. A. Information Payoff: The Transformation of Work in the Electronic Age. New York: Free Press, 1985.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Você é Hands On?

Você é Hands On?
(Max Gehringer)

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era de 800 reais. Ou seja, nenhuma fábula... Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.
E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno.. E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.

Seu Borges: -- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.

Fabiana: -- In a hurry!

Seu Borges: -- Ãh??!!

Fabiana: -- Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás , desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?

Seu Borges: -- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?

Fabiana: -- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório?
Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.

Seu Borges: -- Não, não.. Cópias normais mesmo.

Fabiana: -- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.

Seu Borges: -- Fabiana, desse jeito não vai Dar!

Fabiana: -- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.

Seu Borges: -- Como assim???

Fabiana: -- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.

Seu Borges: -- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.

Fabiana: -- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...

Seu Borges: -- Futuro? Que futuro?

Fabiana: -- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.

Seu Borges: -- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!

Fabiana: -- Sei. Mas o senhor é hands on?

Seu Borges: -- Hã?

Fabiana: -- Hands on....Mão na massa.

Seu Borges: -- Claro que sou!

Fabiana: -- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van.
E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação... só que não sabia nem abrir o capô.
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR .

Max Gehringer
Colunista da Revista EXAME

domingo, 8 de junho de 2008

Imagem não é tudo. É só 90%!

Posted by gabrielgalvao in Administração. Tags: , add a comment

Melhorar e aumentar os conhecimentos é muito importante para qualquer profissional. O exercício mental e a constante atualização é fundamental para que o profissional sempre esteja bem posicionado no mercado. Porém, muitos do que se preocupam demais com o intelecto deixam de lado a imagem pessoal. Acabam esquecendo um importante fator para quem está querendo progressão na carreira.

Ainda digo mais: em certos casos, a imagem pesa mais que a inteligência, pelo menos a curto prazo. Já diz a frase, “uma imagem vale mais que mil palavras”. Pode reparar: quando uma pessoa muito bonita chega num ambiente de trabalho, sua beleza abre várias portas. E se ainda for uma daquelas empresas que sempre exigia (não mais agora por causa da lei) que seus candidatos a emprego tivessem a chamada “boa aparência”, então tudo será facilitado para ela. Se tiver o nível de conhecimento exigido para o cargo, a ascensão é praticamente garantida. Contudo, mesmo se não for tão inteligente mas tiver simpatia e habilidade política, ainda sim consegue se manter bem colocada nesse tipo de organização que supervaloriza a beleza.

A questão é que o gestor deve sim cuidar da sua imagem pessoal. Ela ajuda a compor o porte de um profissional confiável e seguro, assim ganhando pontos perante os superiores quando do momento da escolha de alguém para assumir algo importante. Algumas dicas:

Asseio básico sempre em dia: Cabelo cortado, unhas aparadas, dentes limpos (não esquecendo da qualidade do hálito), barba feita para os homens e maquiagem discreta para as mulheres;

Roupas adequadas: Usar o que for mais condizente com o ambiente onde se trabalha. Se informal, roupas básicas. Se formal, camisa de botão e sapato (homens) ou terninho e salto médio (mulheres);

Porte: Educação e bons modos perante os colegas, cumprimentando-os cordialmente, mesmo se não existir amizade entre ambos. Sem arrotar, sem tirar meleca do nariz, sem bocejar alto e sem falar palavrões.

Imagem não é tudo, mas pode ser 90% no momento de uma contratação ou promoção. Uma imagem pessoal bem trabalhada complementa a competência do profissional, assim como um belo rótulo promove um bom conteúdo. Tomando isso como base, o gestor deve se tratar como um produto: ele pode até ter um conteúdo que atenda às expectativas do consumidor, que, nesse caso, são os superiores, mas se não fizer sua divulgação, ou seja, não tiver a imagem adequada, pode ficar no esquecimento.
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Mensagem publicada no blog administrando.wordpress.com em 04/06/2008

sábado, 7 de junho de 2008

CURRÍCULO VITAL

CURRÍCULO VITAL
Durante o ano de 2005, o jornal Folha de S. Paulo produziu um levantamento sobre os 331 currículos recebidos durante o ano pelo caderno de empregos. Como resultado do estudo, observou-se que 58% apresentavam erros de Português. Desses, a maioria relacionava-se a ortografia e acentuação.
Além disso, 41% continham imprecisões quanto à formação acadêmica, problema agravado pelo excesso de negritos e itálicos, e pela formatação irregular ou falha. Diversos currículos dispensavam itens importantes, como objetivos, ou careciam de bom senso, como aqueles com foto do (a) candidata em trajes de banho. Ao menos fossem salva-vidas, mas nem isso...
(Fonte: Discutindo Língua Portuguesa. v.2, n.9, p.36, 2007)


Publicado em www.ofaj.com.br

OS 10 MANDAMENTOS DE UM BOM CURRICULUM: DICAS IMPORTANTES PARA NÃO ERRAR

*OS 10 MANDAMENTOS DE UM BOM CURRICULUM: DICAS IMPORTANTES PARA NÃO ERRAR*
*POR FLÁVIO FREITAS*


Atuando há 10 anos na área de Recursos Humanos, em meus cursos e palestras
as pessoas sempre perguntam: De que forma posso tornar o meu curriculum
atraente? O que fará o selecionador olhar prioritariamente o meu e não o do
outro? A fim de acabar com estas e tantas outras dúvidas, criei um roteiro
básico para orientar o candidato na elaboração de um bom currículum e
resolvi chamá-lo de "Os 10 mandamentos de um bom curriculum".

*1º. MANDAMENTO - ESTILO DE FONTE*: procure sempre usar as fontes Tahoma* *ou
Verdana, que são mais "clean". Nunca utilize fontes rebuscadas. Quase sempre
o selecionador não tem tempo de "decifrar" essas letras e acaba colocando o
seu curriculum de lado.

*2º. MANDAMENTO - UMA PÁGINA: *não importa se você tem 20 anos de
experiência, todo o texto importante deverá ser adequado a uma página. Os
selecionadores não querem perder tempo para ler as duas páginas na hora da
seleção.

*3º. MANDAMENTO - SCRIPT PROFISSIONAL:* antes de iniciar a confecção do seu

curriculum, faça uma lista detalhada desde o seu primeiro emprego. Descreva,
detalhadamente, tudo aquilo que fez e quais foram as suas principais
realizações em cada emprego. Isto ajudará na escolha dos pontos mais
relevantes, evitando repetições e informações desnecessárias.

*4º. MANDAMENTO - PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS:* na hora de escrever
sobre a sua proficiência seja claro e adote a seguinte escala de
conhecimento: lê bem, escreve bem, fala bem, fluente. É muito desagradável o
entrevistador iniciar uma entrevista na segunda língua e você não conseguir
responder à terceira ou à quarta pergunta. Somente é fluente em uma segunda
língua quem lê, fala e escreve bem este idioma.

*5º. MANDAMENTO - CUIDADO COM A REPETIÇÃO: *leia e releia o seu curriculum
diversas vezes. Tenha o bom senso de não repetir a mesma informação, duas ou
três vezes, escrita com outras palavras.

*6º. MANDAMENTO - CONHECIMENTO TÉCNICO E CONHECIMENTO GERENCIAL*: observe o
cargo para o qual você está se candidatando. Perceba o que é importante
destacar. Às vezes, para cargos de chefia, por exemplo, é importante colocar
as suas habilidades humanas no gerenciamento e solução de conflitos.

*7º. MANDAMENTO - ATENÇÃO PARA TELEFONES E CELULARES:* cuidado com os
números de telefone que você colocará à disposição do selecionador.
Geralmente, ele não tentará contatá-lo pela segunda vez, se não conseguir na
primeira. Não deixe crianças atenderem o seu telefone em casa e conscientize

a sua família da importância do bom atendimento telefônico. Qualquer recado
deve ser anotado de forma clara: quem ligou, de qual empresa, qual o recado
e qual o número de telefone para retorno. Pense que em grandes organizações
será difícil localizar uma pessoa somente pelo primeiro nome.

*8º. MANDAMENTO - SAIBA CLARAMENTE O QUE VOCÊ ESCREVEU NO SEU
CURRICULUM: *tenha
certeza absoluta que você sabe, de cor e salteado, todas as realizações que
escreveu no seu curriculum. Normalmente, o entrevistador consegue perceber
quando você colocou informações que não são verdadeiras, principalmente se
você gaguejar sobre elas ou começar a suar frio durante a entrevista.

*9º. MANDAMENTO - FONTES DE REFERÊNCIA:* cheque pessoalmente todas as fontes
de referência que você colocará no seu curriculum. Nunca coloque o nome de
alguém com quem não tenha mais contato ou se for um chefe antigo. Avise as
pessoas de que deixou o seu nome à disposição para referências. É muito
desagradável para o selecionador ouvir a seguinte pergunta: Fulano de onde
mesmo?

*10º. MANDAMENTO - NÃO MINTA:* este é um simples e definitivo mandamento.
Nunca minta sobre as realizações que nunca alcançou, lugares que nunca
esteve e projetos que nunca fez. Em algum momento do processo seletivo o
tiro pode sair pela culatra.

Procurar emprego sempre é um processo difícil, mas lembre-se: Curriculum é o
seu Portfólio de Venda. Você só será um profissional de destaque se
conseguir comunicar através desta página o diferencial de liderança que
existe em você. Boa Sorte!

domingo, 1 de junho de 2008

Três em cada quatro brasileiros não freqüentam bibliotecas

Três em cada quatro brasileiros não freqüentam bibliotecas
Agência Brasil
BRASÍLIA - A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, lançada na última semana pelo Instituto Pró-livro, mostrou que a biblioteca ainda é vista como um lugar desinteressante para a população. A maioria dos entrevistados - 67% - afirmou que sabe da existência de uma biblioteca pública em sua cidade, mas 73% declararam que não costumam usar o serviço. A estimativa indica que três a cada quatro brasileiros não vão a bibliotecas.
No lançamento da pesquisa, o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, afirmou que as bibliotecas precisam deixar de ser “depósitos de livro”. Para a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Rodrigues , espaços defasados e com poucos recursos são uma das causas do desinteresse do brasileiro.
- Elas [bibliotecas] passam por uma série de dificuldades, falta acervo atualizado e equipamentos para se tornarem mais atrativas. Hoje, com a multimídia e todas as oportunidades de interação, o computador poderia ser um atrativo para a pessoa freqüentar a biblioteca e, a partir disso, ler também o livro em papel.
Jeferson Assunção, coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) do Ministério da Cultura, explica que a melhoria das bibliotecas já está previstasno programa Mais Cultura. A modernização de cerca de 400 bibliotecas deve ocorrer ainda em 2008.
- Isso será feito a partir de uma perspectiva da biblioteca como centro cultural. O livro é o principal elemento, mas estará articulado com outros suportes de leitura.
A pesquisa mostra ainda que 8% dos brasileiros, cerca de 15 milhões de pessoas, não têm nenhum livro em casa. Para Assunção, o dado reforça a importância do fortalecimento das bibliotecas públicas para garantir o acesso à leitura.
De acordo com o Ministério da Cultura, 90% dos municípios contam com pelo menos uma biblioteca pública, mas, segundo Nêmora, esse número não expressa a realidade.
- Dizer que existe uma sala, um local em que se colocam livros ali dentro não significa dizer que é uma biblioteca. A biblioteca é um organismo dinâmico, ela não vive de um amontoado de livros.
Nêmora critica ainda o fato de que muitas bibliotecas escolares não contam com profissionais adequados.
- Muitas vezes, os locais são administrados por professores em desvio de função e não bibliotecários - afirma.
Para cativar aqueles que não vão à biblioteca, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal desenvolve o projeto Mala do Livro. Uma caixa de madeira com acervo variado é deixada em pontos de grande circulação.
O público leva o livro para casa e devolve quando quiser. Não precisa de cadastro ou termo de compromisso, basta preencher uma ficha com o próprio nome e o título da obra que vai levar. Na última sexta-feira (30), uma mala foi deixada na estação do metrô de Taguatinga.
- Biblioteca é lugar de livro, metrô não. Essa é a diferença, é uma antítese que chama a atenção de pessoas que têm o hábito de ler e outras que estão pegando um livro pela primeira vez - conta Israel Ângelo, agente do projeto.
Em duas horas, dez exemplares foram emprestados, entre eles Hamlet, de Shakespeare, escolhido por Luan de Santos, de 12 anos, que pegava o metrô para voltar para casa depois da escola.
[ 15:30 ] 01/06/2008