quinta-feira, 10 de julho de 2008
Informação, Conhecimento e Conteúdo
Estamos vivendo a chamada “Era do Conhecimento”. A velocidade acelerada da informação globalizada exige mais atuação do ser humano com atitudes de criatividade, determinação, diversidade, entre outras tantas atitudes de inter-relacionamento. É dentro da Era do Conhecimento que encontramos as funções e disciplinas da Gestão da Informação, do Conhecimento e a do Conteúdo.
Em Gestão da Informação encontra-se a base do processo. Aqui se transforma dado em informação. Todas as formas de se arquivar, recuperar, classificar, processar, disseminar, codificar. O profissional desta área é capacitado e munido das ferramentas pertinentes, a orientar usuários e grupos a alcançarem seus objetivos de maneira rápida e precisa, por meio do correto uso da informação.
Gestão do Conhecimento é um processo dinâmico, sistemático e articulado. Apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos. É um conjunto integrado de ações com o objetivo de compartilhar.
A Gestão do Conteúdo é forma pela qual a informação e o conhecimento serão geridos. O gerenciamento de conteúdo é mais focado em empresas. É entendido de forma mais processual, utilizando ferramentas como apoio para gestão de seus conteúdos e conseqüentemente a base para a gestão de seu conhecimento.
Considerando os conceitos acima, algumas das habilidades que o trabalhador do conhecimento deve ter:
+ Acesso à informação (técnicas e estratégias de busca);
+ Avaliação e validação da informação (uso de referencias e fontes de informação);
+ Organização e proteção da informação (classificar e armazenar a informação);
+ Publicação e disseminação da informação
O “Trabalhador da Informação”, “Profissional do Conhecimento” ou qualquer outra nomenclatura tem a sua função maior o compartilhamento do conhecimento e capital intelectual da organização.
Fernanda Guilhon
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Biblioteca corporativa
Disseminar a informação, permitir o acesso à cultura e subsidiar a informação transformada em conhecimento são algumas das funções da biblioteca corporativa.
A biblioteca corporativa deve ser 80% técnica e habilidades e 20% de sensibilidade e conhecimento da cultura organizacional. Reconhecer as necessidades específicas e de abstração do usuário é importante para a integração e disponibilidade da informação.
O projeto “Clube do Livro”, desenvolvido e implantado na indústria petroquímica - Riopol é um exemplo de serviço de abstração que repercutiu como benefício ao funcionário. O Clube se resume a prateleiras distribuídas por prédios existentes na planta e escritórios. O critério de escolha dos títulos é feito através de divulgação interna, no portal, de listas de livros mais vendidos divulgadas na grande mídia para votação dos funcionários e colaboradores. A partir daí, de 2 em 2 meses são comprados os 25 títulos mais votados com a única exigência de que contenha 2 títulos na língua inglesa.
O grande diferencial está na confiança e respeito depositada no funcionário. Ele participa da seleção dos títulos, pelo empréstimo, cuidados com o livro e devolução. Cabe à biblioteca o controle e registro de listas de reservas e cobrança de eventuais empréstimos vencidos.
Considere que, por se tratar de indústria, temos horário de turno, o que em certos casos, impede a integração biblioteca X funcionário e o projeto Clube do Livro desempenha também o papel de aproximar os funcionários.
No início do projeto duvidaram da assiduidade e comprometimento dos funcionários com a devolução e cuidado com os livros emprestados. Chegou-se a ouvir: “-Estão pensando que estamos na Suíça!”.
Mas a biblioteca, parte do CDI – Centro de Documentação e Informação, acreditou na cultura e educação de seus clientes e o retorno foi positivo. A quantidade de livros extraviados tem por característica acidentes, e não roubos ou sumiços. O funcionário procura a biblioteca para se justificar e se oferece para repor o título à coleção.
Neste projeto, foi considerado o funcionário como nosso negócio. E o objetivo é de fazer da biblioteca corporativa a fonte de crescimento no poder de abstração, concentração, criatividade. Parte do treinamento da língua portuguesa e inglesa. Provocar e desenvolver a responsabilidade, cuidado e assiduidade com os livros e bens patrimoniais. Integrar funcionários através de troca de idéias, opiniões e sugestões.
Fernanda Guilhon
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Viva o profissional da informação
Não está claro quais as profissões compõe esta área.
Ainda estamos agarrados às tradicionais tecnicas e imposições do mercado.
É curioso a necessidade do ser humano em fincar bandeiras no espaço já dominado. Nos sentimos mais confortáveis em ambientes conhecidos e explorados.
Mas, não estará no ambiente pouco explorado as grandes oportunidades? Não estará no desconhecido as grandes invenções e inovações?
A exploração de terrenos e áreas pouco exploradas não abre caminhos para a criação e desenvolvimento humano?
Ainda é preciso delimitar fronteiras entre o Arquivista e o Bibliotecário, quando ambos trabalham com e para a difusão da informação? Para trabalhar com a informação é preciso ter o conceito e práticas de organização do conhecimento!!
Viva a liberdade da informação, sem paradígmas, sem conceitos ou pré-conceitos!
Fernanda Guilhon
terça-feira, 1 de julho de 2008
Bibliotecario vende monografias?
Esta notícia correu todo os meios de comunicação.
É lamentável ver um profissional da informação sem o comprometimento com o avanço do saber.
Hoje enquanto o bibliotecário, arquivista e demais profissionais da informação, se impõe no mercado tratando não apenas do conhecimento solidificado (livros, mídias...) mas, da informação como um todo e participamos do processo de transformação da informação tácita em explícita, não cabe a figura de um profissional facilitando a produção científica por R$800,00. Ou cabe??
Fernanda Guilhon